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Foto do escritorKelly Gouveia

Reflection on the Medusa's Archetype.


ENG: After looking closely at the pattern of themes that people bring up for on the readings. I though it would be very valid to explore deeper on the Medusa Archetype, and clarify the numinous aspect of it.

For a deeper analysis I invite you to ready by yourself the myths of Athena and Medusa, because I won't tell it here the whole myth of those Goddess, I will stick to my insights on this matter. Welcome to the journey. Enjoy it!

I noticed that people who became atractted to my work are usually people atractted to the Medusa Archetype itself (of course). They always come with some issues related to: trauma, troubles with the feminine aspect of the psyche (and with that, problems with the perception of their sensuality and on channeling their instincts and aggression). Lack of embodiment, and difficulties of living a vivid and present experience of themselves. As well as a inner will to know more about those life mysteries of birth, life and death; and the urge to learn how to heal those aspects on themselves.

First of all, I would like to explore the Medusa Archetype by the possibility, of the Goddess Medusa being a manifestation of Athena's own shadow. Why do I say that? Well... Athena was born from her father's head (no mother here - no connection with the women's mysteries, and feminine aspect of psyche). She is know as the Goddess of wisdom, handicraft, and warfare. The polarity of the rational, intelectual, patriarcal perspective of the world. We could say that she would be constellated by a dark Animus complex, thus having trouble to find her feminine side, as a woman allowing herself to feel pleasure, on adapting herself to the language of the feelings and of the heart. Where her feminine intuition and feeling were rejected, those are the shadow aspects when Thinking and Sensation types are dominante on someones psyche. The whole structural problem of the patriarchy on a woman psyche as we still live today.

Now the Medusa's myth tell us about the history of a beautiful maiden who was at the wrong place, at the wrong time, she got raped at the Athena's temple by Poseidon (the God of the Sea - the materialization of Athena's feeling type - ???). Medusa was punnished from being attractive, for having a beautiful long curly hair (hair as a manifestation of her vital force perhaps - that's why it's turned so symbolically into snakes - the transformation power as a potential within her - her sensuality, feminine instinct, and aggressiveness all together).

When we live a traumatic experience (understood as a life threatening one, or including those ones which we live as a dropper of those traumatic moments, that gets worst within time). When our vessel is weak (because we are too young or don't have knowledge or internal structures to cope with this events yet), we tend to dissociate our psyche as a defense method to keep the person alive. The aspect of us that survive the experience gets stronger and usually keeps going on living, but the other part that was dissociated gets into the shadow. In a traumatic event primitive parts of our brain can be affected, thus those are parts which we cannot heal or express into worlds, so part of the treament would be trying to get the feeling and the symbols this person has had from that traumatic experience. Expressing that trough art, Sandplay, making of madalas and including the reading of the Tarot in a Archetypal an symbolic way, and etc. This shadow aspect still is locked on time in the event, in a primitive way, like it's played over and over again on the victims dreams and awaken mind. Other part of the treatment would be to make an approach of this shadow aspect, confronting it and assimilating it. And here we dive into the unconscious, the shadow, death and ressurection as processes of the Self.

It is interesting to note that usually one person that had a traumatic experience will be put unconsciously into a traumatic pattern in other situations, until this complex and dinamycs it's made concious. I wonder if the traumatic event would work as a reorientation into someone's true path and part of their own individuation process.

The most important part on the healing of this is for me are the 3 Principles of Chiron:


1- Fatality: it doesn't matter if you are a good person, bad stuff will happens to you. It wasn't your fault, stopping blamming yourself. Shit happens with good people all the time.


2- The surrender of the Ego: and above all, that event doesn't define you as person, you're not what happens to you but you're what you choose to become.


3- The Heroin's journey: live this experience as concious as you can. Ground yourself. Dive into your unconcious, be present and courageous to your own life journey. Make yourself whole. Honor your inner Gods.

We can remember from the myth that Athena still wasn't happy with Medusas punishement and Ordered Perseus to kill her. Medusa was murdered by this dark Animus aspect. But when she got beheaded (remember, Athena was borned from her father head), she gave birth to two Gods, Chrysaor was considered a stout-hearted warrior, and his name means "he who bears a golden sword"(or is it a symbol for the wheat of Demeter?); many time represented as a winged-boar (a beautiful transfomation of Medusa's aggressive aspect). And as well Pegasus his twin brother. Pegasus is a winged-horse, symbol of a free-spirit, freedom, and creativity.


“Recognize the call as a prime fact of human existence; (b) align life with it; (c) find the common sense to realize that accidents, including the heartache and the natural shocks the flesh is heir to, belong to the pattern of the image, are necessary to it, and help fulfill it. A calling may be postponed, avoided, intermittently missed. It may also possess you completely. Whatever; eventually it will out. It makes its claim. The daimon does not go away.” (James Hillman - The Soul's Code: In Search of Character and Calling)


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PT: Depois de olhar atentamente para o padrão de temas que as pessoas mencionam nas minhas leituras de Tarot. Achei que seria muito válido explorar mais profundamente o Arquétipo da Medusa e esclarecer seu aspecto numinoso.

Para uma análise mais aprofundada, convido você a reler por sua conta os mitos de Atenas e Medusa, pois não vou contar aqui todo o mito dessas Deusas, vou me ater as minha reflexões sobre este assunto. Bem-vindo à jornada. Aproveite!

Percebi que as pessoas que se interessaram pelo meu trabalho geralmente são atraídas pelo próprio Arquétipo Medusa (é claro). Sempre vêm com algumas questões relacionadas a: traumas, problemas com o aspecto feminino da psique (e com isso, problemas com a percepção de sua própria sensualidade e na canalização de seus instintos e agressões). Falta de sentido de estar no próprio corpo e dificuldades de viver uma experiência viva e presente de si mesmos. Bem como uma vontade interior de saber mais sobre os mistérios da vida de nascimento, vida e morte; e o desejo de aprender como curar esses aspectos em si mesmos.

Em primeiro lugar, gostaria de explorar o Arquétipo da Medusa pela possibilidade de a Deusa Medusa ser uma manifestação da própria sombra de Atenas. Por que eu digo isso? Bem ... Atenas nasceu da cabeça de seu pai (sem mãe aqui - nenhuma conexão com os mistérios das mulheres e o aspecto feminino da psique). Ela é conhecida como a Deusa da sabedoria, do artesanato e da guerra. A polaridade da perspectiva racional, intelectual e patriarcal do mundo. Poderíamos dizer que ela seria constelada por um complexo negativo do Animus, tendo dificuldade em encontrar o seu lado feminino, como mulher se permitir sentir prazer, e ao se adaptar à linguagem dos sentimentos e do coração. Onde sua intuição e sentimento femininos foram rejeitados, esses são os aspectos sombrios em que os tipos de pensamento e sensação são dominantes na psique de alguém. Todo o problema estrutural do patriarcado na psique de uma mulher como ainda vivemos hoje.

Já o mito da Medusa nos conta a história de uma bela donzela que estava no lugar errado, na hora errada, que foi estrupada no templo de Atenas por Poseidon (o Deus do Mar - a materialização do tipo sentimento de Atenas - ?? ?). Medusa foi punida por ser atraente, por ter um lindo cabelo longo e encaracolado (talvez o cabelo como uma manifestação de sua força vital - por isso se transformou tão simbolicamente em cobras - o poder de transformação como um potencial dentro dela - sua sensualidade, instinto feminino e agressividade todos juntos).

Quando vivemos uma experiência traumática (entendida como uma ameaça à vida, ou incluindo aquelas que vivemos como um conta-gotas desses momentos traumáticos, que se agrava com o tempo). Quando nosso vaso está fraco (porque somos muito jovens ou não temos conhecimento ou estruturas internas para lidar com esses eventos ainda), tendemos a dissociar nossa psique como um método de defesa para manter a pessoa viva. O aspecto de nós que sobrevive à experiência fica mais forte e geralmente continua vivendo, mas a outra parte que estava dissociada vai para a sombra. Em um evento traumático, partes primitivas de nosso cérebro podem ser afetadas, portanto, essas são partes que não podemos curar ou expressar em palavras, portanto, parte do tratamento seria tentar obter a sensação/sentimento e os símbolos que essa pessoa associa com aquela experiência traumática. Expressando aquela através da arte, do Sandplay, da confecção de madalas e a própria rica leitura simbólica do Tarot arquetípico e terapêutico, e etc. Esse aspecto sombrio ainda está travado no tempo no evento, de uma forma primitiva, como se fosse repetidamente reproduzido nos sonhos da vítima e na mente desperta. Outra parte do tratamento seria fazer uma abordagem desse aspecto da sombra, confrontando-o e assimilando-o. E aqui mergulhamos no inconsciente, na sombra, na morte e na ressurreição como processos do Self.

É interessante notar que geralmente uma pessoa que passou por uma experiência traumática será colocada inconscientemente em um padrão traumático em outras situações, até que este complexo e sua dinâmica se torne consciente. Eu me pergunto se o evento traumático funcionaria como uma reorientação para o verdadeiro caminho de alguém e, se seria parte de seu próprio processo de individuação.

A parte mais importante na cura disso é para mim os 3 Princípios de Chiron:


1- Fatalidade: não importa se você é uma pessoa boa, coisas ruins acontecem com você. Não foi sua culpa, pare de se culpar. Merda acontece com pessoas boas o tempo todo.


2- A entrega do Ego: e acima de tudo, esse acontecimento não o define como pessoa, você não é o que acontece com você, mas é o que você escolheu ser.


3- A jornada da Heroína: viva essa experiência o mais conscientemente possível. Aterre-se. Mergulhe em seu inconsciente, esteja presente e corajoso em sua jornada de vida. Faça-se inteiro. Honre seus deuses internos.


Podemos lembrar do mito que Atena ainda não estava feliz com o castigo de Medusa e ordenou a Perseu que a matasse. Medusa foi assassinada por este aspecto negativo do Animus. Mas quando ela foi decapitada (lembre-se, Atenas nasceu da cabeça de seu pai), ela deu à luz dois deuses, Chrysaor foi considerado um guerreiro corajoso, e seu nome significa "aquele que carrega uma espada de ouro" (ou seria um símbolo para o trigo de Deméter?); muitas vezes representado como um javali alado (uma bela transformação do aspecto agressivo/instintivo da Medusa). E também Pegasus, seu irmão gêmeo. Pegasus é um cavalo alado, símbolo de espírito livre, liberdade e criatividade de Medusa.


“Reconhecer o chamado como um fato primordial da existência humana; (b) alinhar a vida com ele; (c) encontrar o bom senso para perceber que acidentes, incluindo a dor no coração e os choques naturais dos quais a carne é herdeira, pertencem ao padrão da imagem, são necessários a ele e ajudam a cumpri-lo. Uma chamada pode ser adiada, evitada, perdida intermitentemente. Também pode possuí-lo completamente. Tanto faz; eventualmente, ele vai sair. Ele faz sua reivindicação. O daimon não vai embora. ” (James Hillman - The Soul's Code: In Search of Character and Calling)


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ES: Después de mirar de cerca el patrón de temas que la gente menciona en mis lecturas de Tarot. Pensé que valdría la pena explorar el arquetipo de Medusa más profundamente y aclarar su aspecto numinoso.

Para un análisis más en profundidad, los invito a releer los mitos de Atenea y Medusa por su cuenta, ya que no les voy a contar todos los mitos de estas diosas, me ceñiré a mis reflexiones sobre este tema. Bienvenidos al viaje. ¡Disfrutar!

Me di cuenta de que las personas que se interesaron en mi trabajo suelen sentirse atraídas por el arquetipo de Medusa en sí (por supuesto). Siempre vienen con algunos temas relacionados con: traumas, problemas con el aspecto femenino de la psique (y con eso, problemas con la percepción de la propia sensualidad y en la canalización de sus instintos y agresión). Falta de sentido de estar en el cuerpo y dificultades para vivir una experiencia viva y presente de sí mismos. Así como un deseo interior de saber más sobre los misterios de la vida desde el nacimiento, la vida y la muerte; y el deseo de aprender a curar estos aspectos en sí mismos.

En primer lugar, me gustaría explorar el Arquetipo de Medusa por la posibilidad de que la Diosa Medusa sea una manifestación de la propia sombra de Atenas. ¿Por qué digo eso? Bueno ... Atenea nació de la cabeza de su padre (aquí no hay madre, no hay conexión con los misterios de las mujeres y el aspecto femenino de la psique). Se la conoce como la diosa de la sabiduría, la artesanía y la guerra. La polaridad de la perspectiva racional, intelectual y patriarcal del mundo. Podríamos decir que estaría constelada por un complejo de Animus negativo, teniendo dificultades para encontrar su lado femenino, como una mujer que se permite sentir placer y se adapta al lenguaje de los sentimientos y del corazón. Donde su intuición y sentimiento femeninos han sido rechazados, estos son los aspectos oscuros en los que los tipos de pensamiento y sentimiento son dominantes en la psique de alguien. Todo el problema estructural del patriarcado en la psique de una mujer tal como la vivimos todavía hoy.

El mito de la Medusa, por otro lado, nos cuenta la historia de una hermosa doncella que estaba en el lugar equivocado en el momento equivocado, que fue violada en el templo de Atenas por Poseidón (el Dios del Mar, la materialización sentimental de Atenea). . Medusa fue castigada por ser atractiva, por tener un hermoso cabello largo y rizado (tal vez su cabello como manifestación de su fuerza vital, por eso se convirtió simbólicamente en serpientes, el poder de transformación como un potencial dentro de ella, su sensualidad, instinto feminidad y agresividad todo junto).

Cuando vivimos una experiencia traumática (entendida como una amenaza a la vida, o incluyendo las que vivimos como cuentagotas de esos momentos traumáticos, que se agrava con el tiempo). Cuando nuestro recipiente es débil (porque somos demasiado jóvenes o no tenemos el conocimiento o las estructuras internas para manejar estos eventos todavía), tendemos a disociar nuestra psique como método de defensa para mantener viva a la persona. El aspecto de nosotros que sobrevive a la experiencia se fortalece y, en general, sigue vivo, pero la otra parte que se disocia se pierde en la sombra. En un evento traumático, las partes primitivas de nuestro cerebro pueden verse afectadas, por lo que estas son partes que no podemos sanar o expresar con palabras, por lo que parte del tratamiento sería intentar conseguir la sensación y los símbolos que esa persona asocia con esa experiencia. traumático. Expresándolo a través del arte, Sandplay, la realización de madalas y la riquísima lectura simbólica del Tarot arquetípico y terapéutico, etc. Este aspecto oscuro todavía está atrapado en el tiempo en el evento, de manera primitiva, como si se reprodujera repetidamente en los sueños de la víctima y en la mente despierta. Otra parte del tratamiento sería abordar este aspecto de la sombra, afrontarlo y asimilarlo. Y aquí nos sumergimos en el inconsciente, la sombra, la muerte y la resurrección como procesos del Self.

Es interesante notar que generalmente una persona que ha tenido una experiencia traumática será colocada inconscientemente en un patrón traumático en otras situaciones, hasta que este complejo y su dinámica se vuelven conscientes. Me pregunto si el evento traumático funcionaría como una reorientación hacia el verdadero camino de alguien y si sería parte de su propio proceso de individualización.

La parte más importante de la curación para mí son los 3 principios de Quirón:


1- Fatalidad: no importa si eres una buena persona, te pasan cosas malas. No fue tu culpa, deja de culparte. A la gente buena le pasa todo el tiempo.


2- La entrega del Ego: y sobre todo, este evento no te define como persona, no eres lo que te pasa, pero es lo que elegiste ser.


3- El viaje de la heroína: vive esta experiencia de la forma más consciente posible. Conéctate a tierra. Sumérjase en su inconsciente, esté presente y sea valiente en el viaje de su vida. Sé completo. Honra a tus dioses interiores.


Podemos recordar el mito de que Atenea aún no estaba contenta con el castigo de Medusa y le ordenó a Perseo que la matara. Medusa fue asesinada por este aspecto negativo de Animus. Pero cuando fue decapitada (recuerde, Atenas nació de la cabeza de su padre), dio a luz a dos dioses, Crisaor fue considerado un guerrero valiente, y su nombre significa "el que lleva una espada de oro" (o sería un símbolo del trigo de Deméter?); a menudo representado como un jabalí alado (una hermosa transformación del aspecto agresivo / instintivo de Medusa). Y también Pegaso, su hermano gemelo. Pegasus es un caballo alado, símbolo del espíritu libre, la libertad y la creatividad de Medusa.


“Reconocer la llamada como un hecho primordial de la existencia humana; (b) alinear la vida con él; (c) encontrar sentido común para darse cuenta de que los accidentes, incluidos los dolores de corazón y los choques naturales de los que la carne es heredera, pertenecen al patrón de la imagen, son necesarios y ayudan a cumplirlo. Una llamada se puede retrasar, evitar, perder de forma intermitente. También puedes poseerlo por completo. Lo que sea; eventualmente, saldrá. Él hace su reclamo. El daimon no se irá. ”(James Hillman - El código del alma: en busca de carácter y vocación)



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