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Foto do escritorKelly Gouveia

The Dissolution of the Ego in New Age Culture.


ENG: "FOLLOW YOUR BLISS." (Joseph Campbell). The Self wants things through us, and I guess Campbell's quote would be more aligned to the needs of the Self. But if we read this quote trhough the needs of the Ego, it is understood as a need of pleasure all the time, as we know, nothing can give us pleasure and bliss all the time. So everything gets temporary, shallow and superficial.

When Eastern cultures became accessible to us, and the huge populatization of it, it became common to hear that we need to abandon the Ego, we need to dissolve the Ego, in order to have a blissful and sacred life.

In Psychology those affirmations are not completely wrong, but we need to take an account some clarification in order to avoid some pitfalls along the way. And for this matter we need to look at the process of structuration of the Ego and its consolidation in your psyche; as well as its function and roll, in order to understand what this "dissolution" would mean.

In general the development and maturation of the Ego happens in three stages: the first, is the psychic undifferentiation, where we can say that there's no Ego, there's no sense of identity, individuality or existence. So it's the total identificacion with the unconcious (participation mystique). We live our life as instincts and psychic impulses and we react through them, usually expressing oneself through violence or emocional lack of control, known behavior from children.

The second stage is the emergence and structuring of the Ego, so to be able to handle the demands of the outside world the psyche iniciates the differentiation of those components, throught the organization of the individual's personality. The Ego slowly emerges form the totality of the unconscious, structuring itself as the center of consciousness. So it becames the main organizer of the psychic activities (thinking, feeling, perceptions, language, memory, intuition and etc). Desires and instictive impulses subordinate to it. staying under its concious control. That is a sense of an "I", an autonomous sense of personality, and the need to affirm and impose itself into the world. So this stage it's when the Ego suffers with fear, attachments, restrictions, the feeling of superiority or inferiority. And when we feel frustrated we tend to blame external factors, the destiny or others, for not being able to fullfill our egoic desires.

Many people who get their persona identified with those doctrines, have an attitude towards life in a imaginal realm, without a root in the here and now, very much like a puer/puella attitude. They avoid commitment, responsability over their own actions and choices. They avoid conflict and discomfort. And they "hope that everything which is meant to be" will fall in their laps, or if something requires lots of work and sweat "it isn't meant to be". Like an spititual bypass. That keep us very much at a poor level of becaming our true selves.

I notice that there is a symbiosis in those communities a dependency to keep this floating island on the air, dependent on the guru, coach or spiritual guide. And of course, it lacks on authenticity. And an over identification with the light. In a dissociative way, delaying us in our own true process, and much of the time refusing our call to our initiation in our own journey. At the point where people are alienated and see the true calling of the Self as something dangerous, shameful, and trangressive.

The third stage of the Ego, it's when the "dissolution" occurs, which reality means the subordination of the Ego to a bigger reality, the Self. The egoic behavior of the second stage brings up lots of suffering so the Ego is directed to this third stage. Now it needs to start to make concious its true dimensions and capacities, and to ground itself, and know that the Ego isn't the center of the psyche or of the world. But as a small part of the all human experience, in service to something bigger and larger, and the Ego must put itself into service. Now it's time to open up to everything that we truly are, and manifest it, to be understood, assimilated and integrated. In this stage we see that difficulties are opportunities to growth. We search for meaning, we acknowlegde our restrictions in the innerworld, we take responsabilities for our problems. At the same time the impositions of Ego decreases in time, as well as our feelings of fear, inhibition and limitation. Opening spaces for self acceptance, understandig, humility, transcedence. It's the stage of wisdom and individuation, we are in the path became who we truly are. Because when we accept the call for the initiation, we became grounded, and present in life. Life is messy, it's difficult and ugly. But when we start to face those difficulties and fight for what we want and believe, we get to the strenght we have inside, that's the true bliss.

The vanishing of killing of the Ego would mean going back to its previous stage, dominated by our instincts and impulses, losing contact with reality and reason, that which only happens in dissociation, and insanity. We need to get to this stage where the Ego it's able to give up in the hegemony of the psyche and accept that are other components as important as the Ego, and the need to be given voice, to contribute in the making of a more integral, harmonious, and whole human beings inside and out.


“For the hero, fear is a challenge and a task, because only boldness can deliver from fear. And if the risk is not taken, the meaning of life is somehow violated, and the whole future is condemned to hopeless staleness, to a drab grey lit only by will-o'-the-wisps.” (Jung - CW 5)

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PT: "Siga a sua alegria, e o mundo abrirá portas para você onde antes só havia paredes." (Joseph Campbell). O Self quer realizar-se através de nós, e acho que a citação de Campbell estaria mais alinhada com as necessidades do Self. Mas se lemos esta citação sobre as necessidades do Ego, entende-se como uma necessidade de prazer o tempo todo, como sabemos, nada pode nos dar prazer e bem-aventurança o tempo todo. Então tudo fica temporário, raso e superficial.

Quando as culturas orientais se tornaram acessíveis a nós, e a enorme popularização delas, tornou-se comum ouvir que precisamos abandonar o Ego, precisamos dissolver o Ego, a fim de ter uma vida prazerosa e sagrada.

Na Psicologia, essas afirmações não estão completamente erradas, mas precisamos levar em consideração alguns esclarecimentos a fim de evitar algumas armadilhas ao longo do caminho. E para isso precisamos olhar para o processo de estruturação do Ego e sua consolidação em sua psique; bem como sua função e estruturação, a fim de entender o que essa "dissolução" significaria.

Em geral o desenvolvimento e maturação do Ego acontecem em três etapas: a primeira, é a indiferenciação psíquica, onde podemos dizer que não existe Ego, não existe sentido de identidade, individualidade ou existência. Portanto, é a total identificação com o inconsciente (participação mística). Vivemos nossa vida segundo os instintos e impulsos psíquicos e reagimos por meio deles, geralmente nos expressando por meio da violência ou descontrole emocional, comportamento conhecido das crianças.

A segunda etapa é o surgimento e estruturação do Ego, de forma que para poder dar conta das demandas do mundo exterior o psiquismo inicia a diferenciação desses componentes, por meio da organização da personalidade do indivíduo. O Ego lentamente emerge da totalidade do inconsciente, estruturando-se como centro da consciência. Assim, passa a ser o principal organizador das atividades psíquicas (pensamento, sentimento, percepções, linguagem, memória, intuição e etc). Desejos e impulsos instintivos subordinados a ele. permanecendo sob seu controle consciente. É um sentido de "eu", um sentido autônomo de personalidade e a necessidade de se afirmar e se impor ao mundo. Portanto, este estágio é quando o Ego sofre com o medo, apegos, restrições, o sentimento de superioridade ou inferioridade. E quando nos sentimos frustrados, tendemos a culpar os fatores externos, o destino ou outros, por não sermos capazes de realizar nossos desejos egóicos.

Muitas pessoas que têm sua personalidade identificada com essas doutrinas, têm uma atitude em relação à vida em um reino imaginal, sem uma raiz no aqui e agora, muito semelhante a uma atitude de puer / puella. Eles evitam o compromisso e a responsabilidade sobre suas próprias ações e escolhas. Eles evitam conflitos e desconforto. E eles "esperam que tudo o que é para ser" caia no seu colo, ou se algo exige muito trabalho e suor "não é para ser". Como um desvio espiritual. Isso nos mantém em um nível muito baixo de nos tornarmos autênticos e verdadeiros.

Percebo que existe uma simbiose nessas comunidades, uma dependência para manter essa ilha flutuante no ar; dependente do guru, coach ou guia espiritual. E, claro, falta autenticidade. E salta aos olhos uma identificação excessiva com a luz. De uma forma dissociativa, atrasando-nos em nosso próprio processo verdadeiro, e muitas vezes recusando nosso chamado para nossa iniciação em nossa própria jornada. Ao ponto em que as pessoas se alienam e veem a verdadeira vocação, e chamado do Self como algo perigoso, vergonhoso e transgressor.

O terceiro estágio do Ego, é quando ocorre a “dissolução”, realidade essa que significa a subordinação do Ego a uma realidade maior, o Self. O comportamento egóico do segundo estágio traz muito sofrimento, então o Ego é direcionado para este terceiro estágio. Agora ele precisa começar a tomar consciência de suas verdadeiras dimensões e capacidades, e se aterrar, e saber que o Ego não é o centro da psique ou do mundo. Mas como uma pequena parte da experiência humana, a serviço de algo cada vez maior, e o Ego deve se colocar serviço do Self. Agora é hora de nos abrirmos para tudo o que realmente somos e manifestá-lo, para ser compreendido, assimilado e integrado. Nesta fase vemos que as dificuldades são oportunidades de crescimento. Buscamos significado, reconhecemos nossas restrições no mundo interior, assumimos a responsabilidade por nossos problemas. Ao mesmo tempo, as imposições do Ego diminuem com o tempo, assim como nossos sentimentos de medo, inibição e limitação. Abrindo espaços para auto aceitação, compreensão, humildade, transcendência. É o estágio de sabedoria e individuação, estamos no caminho para nos tornarmos quem realmente somos. Porque quando aceitamos o chamado para a iniciação, nos tornamos firmes e presentes na vida. A vida é complicada, é difícil e às vezes fica feia. Mas quando começamos a enfrentar essas dificuldades e lutar pelo que queremos e acreditamos, conhecemos a força que temos por dentro, esse é o verdadeiro prazer.

A morte do Ego significaria voltar ao seu estágio anterior, dominado por nossos instintos e impulsos, perder o contato com a realidade e a razão, aquilo que só acontece na dissociação e na loucura. Precisamos chegar a esse estágio em que o Ego seja capaz de desistir da hegemonia do psiquismo e aceitar que existe um inconsciente e uma consciência; outros componentes tão importantes quanto o Ego, e que querem e têm a necessidade de ter voz, para contribuir na construção de uma psique, harmoniosa, com seres humanos inteiros por dentro e por fora.


“Para o herói, o medo é um desafio e uma tarefa, porque só a ousadia pode livrar do medo. E se o risco não for assumido, o sentido da vida é de alguma forma violado, e todo o futuro está condenado a uma velhice sem esperança, a um cinza monótono iluminado apenas por fogos-fátuos ”. (Jung - CW 5)

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ES: "Sigue tu alegría y el mundo te abrirá puertas donde antes solo había paredes". (Joseph Campbell). El Self quiere realizarse a través de nosotros, y creo que la cita de Campbell estaría más en línea con las necesidades del Ser. Pero si leemos esta cita sobre las necesidades del Ego, se entiende como una necesidad de placer todo el tiempo, como sabemos, nada puede darnos placer y dicha todo el tiempo. Entonces todo es temporal, superficial y superficial.

Cuando las culturas orientales se volvieron accesibles para nosotros, y la gran popularidad de ellas, se hizo común escuchar que necesitamos abandonar el Ego, necesitamos disolver el Ego para tener una vida bendita y sagrada.

En Psicología, estas afirmaciones no son del todo incorrectas, pero debemos tener en cuenta algunas aclaraciones para evitar algunos escollos en el camino. Y para eso, necesitamos mirar el proceso de estructurar el Ego y consolidarlo en su psique; así como su función y estructura, para comprender qué significaría esta "disolución".

En general, el desarrollo y maduración del Ego se da en tres etapas: la primera es la indiferenciación psíquica, donde podemos decir que no hay Ego, no hay sentido de identidad, individualidad o existencia. Por tanto, es la identificación total con el inconsciente (participación mística). Vivimos nuestra vida de acuerdo con los instintos e impulsos psíquicos y reaccionamos a través de ellos, generalmente expresándonos a través de la violencia o descontrol emocional, comportamiento conocido por los niños.

La segunda etapa es la emergencia y estructuración del Ego, de manera que para poder satisfacer las demandas del mundo exterior, la psique inicia la diferenciación de estos componentes, a través de la organización de la personalidad del individuo. El Ego emerge lentamente de la totalidad del inconsciente, estructurándose como el centro de la conciencia. Así, se convierte en el principal organizador de las actividades psíquicas (pensamiento, sentimiento, percepciones, lenguaje, memoria, intuición, etc.). Los deseos y los impulsos instintivos le subordinan. permaneciendo bajo su control consciente. Es un sentido del "yo", un sentido autónomo de la personalidad y la necesidad de afirmarse e imponerse al mundo. Por tanto, en esta etapa es cuando el Ego sufre de miedo, apegos, restricciones, el sentimiento de superioridad o inferioridad. Y cuando nos sentimos frustrados, tendemos a culpar a factores externos, al destino u otros, de no poder satisfacer nuestros deseos egoicos.

Muchas personas que tienen su personalidad identificada con estas doctrinas, tienen una actitud ante la vida en un ámbito imaginal, sin raíz en el aquí y ahora, muy similar a una actitud puer / puella. Evitan el compromiso y la responsabilidad por sus propias acciones y elecciones. Evitan conflictos e incomodidades. Y "esperan que todo lo que va a ser" caiga en tu regazo, o si algo requiere mucho trabajo y sudor "no será". Como una desviación espiritual. Esto nos mantiene en un nivel muy bajo para volvernos auténticos y verdaderos.

Me doy cuenta de que hay una simbiosis en estas comunidades, una dependencia para mantener esta isla flotando en el aire; dependiente del gurú, coach o guía espiritual. Y, por supuesto, carece de autenticidad. Y una identificación excesiva con la luz llama la atención. De manera disociativa, ralentizándonos en nuestro propio proceso verdadero y, a menudo, rechazando nuestra llamada de iniciación en nuestro propio viaje. Hasta el punto de que la gente se aliena y ve la verdadera vocación, y llamada del Self como algo peligroso, vergonzoso y transgresor.

La tercera etapa del Ego es cuando ocurre la "disolución", una realidad que significa la subordinación del Ego a una realidad mayor, el Self. El comportamiento egoico de la segunda etapa trae mucho sufrimiento, por lo que el Ego se dirige a esta tercera etapa. Ahora debe comenzar a tomar conciencia de sus verdaderas dimensiones y capacidades, y debe asentarse y saber que el Ego no es el centro de la psique ni del mundo. Pero como una pequeña parte de la experiencia humana, al servicio de algo cada vez más grande, el Ego debe ponerse al servicio del Self. Ahora es el momento de abrirnos a todo lo que realmente somos y manifestarlo, ser comprendidos, asimilados e integrados. En esta etapa vemos que las dificultades son oportunidades de crecimiento. Buscamos sentido, reconocemos nuestras restricciones en el mundo interior, asumimos la responsabilidad de nuestros problemas. Al mismo tiempo, las imposiciones del Ego disminuyen con el tiempo, al igual que nuestros sentimientos de miedo, inhibición y limitación. Abriendo espacios de autoaceptación, comprensión, humildad, trascendencia. Es la etapa de la sabiduría y la individualización, estamos en camino de convertirnos en quienes realmente somos. Porque cuando aceptamos el llamado a la iniciación, nos volvemos firmes y presentes en la vida. La vida es complicada, es difícil y a veces se pone fea. Pero cuando empezamos a afrontar estas dificultades y a luchar por lo que queremos y creemos, sabemos la fuerza que tenemos dentro, ese es el verdadero placer.

La muerte del Ego significaría volver a su etapa anterior, dominado por nuestros instintos e impulsos, perdiendo el contacto con la realidad y la razón, lo que solo ocurre en la disociación y la locura. Necesitamos llegar a esa etapa donde el Ego es capaz de renunciar a la hegemonía de la psique y aceptar que hay un inconsciente y una conciencia; otros componentes tan importantes como el Ego, y que quieren y necesitan tener voz, para contribuir a la construcción de una psique armoniosa, con seres humanos íntegros por dentro y por fuera.


“Para el héroe, el miedo es un desafío y una tarea, porque solo la osadía puede deshacerse del miedo. Y si no se corre el riesgo, de alguna manera se viola el sentido de la vida, y todo el futuro está condenado a la vejez desesperada, a un gris monótono iluminado sólo por briznas ”. (Jung - CW 5)



Image: Buddhism cave in Phetchaburi, Thailand.



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