top of page
Foto do escritorKelly Gouveia

The symbol of the Serpent - The masters of wisdom.




ENG: The serpents (Cobra/Naga/Uraeus) enter into our mythology and imagination as the creator, progenitor, cosmic destructor and as a sacred being. It's one of the most important archetypes to the human soul.

As a line, with no beginning or an end. With some energy in it, it can take any type of representation. It's susceptible to any metamorphosis. But we know that it goes on, backward and forward, into the invisible infinite... But from the line, we can't see anything than of what it's made seen and it's in the present moment.

We have learned to fear the all snakes. During the ascendency of Christianity and descent of the pagan rituals, and the advent of the Enlightenment, and the total cut off/banalization of the inner world. It is a question of whether we are taught to fear the serpents or whether the aversion is archetypal. We must confront this aversion to enable the snake's reemergence from the unconscious depths.

It smells with it's vibrant splitted tongue. Listens through its skin; the sensibility to the subtle vibrations and to the earthquakes, therefore binding it to the mysteries of wisdom, secrets, underworld and profecies. The whole peculiarities and habilities of the animal, evokes the serpent in its inexorable and letal nature and with the instictive psyche, and its unexpected manifestations, those painful and dangerous interventions in our business and it's frightening effects.

In our psychological time, the Apofis materializes it spirals as the asphyxiating anxiety, the indication of the subtle superioty of the Ego. The fear of the unconcious will cause this instinctives forces, when neglected once and again, makes it grow in oposition and transform it in a venom serpent, and as much our actitude towards it's negative the more dangerous will become the unconcious.

The serpent as well is symbol of the falic energy, penetrating and active, the fecundity and potency.The underworld kingdom of the dead it's where resides the serpents and it's too the ground where new life can emerge, site of healing, iniciation and revelation, the domain of the ancient Mother goddess.

The serpent always comunicate its power over life and death, what it does with it, in all forms, like an ancestral spirit, a guide to the land of the dead and a mediator of the obscure processes of transformation and return (here we see the association of snakes to women).

The ouroboros is symbol of manifestation and the cyclic resorption, it's sexual union on itself, permanent self-fertilizer, it's the perpetual transmutation of death into life, and life into death. The ouroborus it's not only the promoter of life, but as well of its duration: creating time, like life itself.

From the hells, deep earth and deep oceans water, it's prima materia or mundus imaginalis, pirmordial substance, flowing above and below permanently.

More than a will of hegemony (reconciling symbol) of the spirit to the detriment of the natural forces, here there is an eagerness to equalize those fundamental forces of the being, not allowing that one of them - the one that is out of control - tries to take over. It's cartasis, it's the watery rhythm of the dance of harmony and caos; reconciling soul and spirit, masculine and femine elements, shadow and light within ourselves (the snake as the central symbol of the individuation process).

To integrate this imaginal reptile we must come to terms with energies from our own reptilian nature (instincts, intuition, sexuality..). Some believe the ground of our bodily life is reptilian (kundalini). The coniuntio the snake symbol implies, it's bring reptilian psyche into living connection with consciousness, thereby "crowing" or transforming it. As the underground instinctual forces are brought to conciousness, we discover that their rejected aspects contain the hidden treasure referred to in myths and fairy tales. These include sensual knowing, connection to the flow of existence, visionary conciousness, and trust in death and regeneration. Acceptance of, and later, reunion with the serpent are associated with the mergence and incorporation of these qualities.

When serpents images appear to us on dreams, synchronicities, active imaginations, and so on; we need above all to stop, put the interpretations on hold, and attentively allow the mercurial image its time on stage.

The serpent is not the doctor, but the medicine.


****************


PT: As serpentes (Cobra / Naga / Uraeus) entram em nossa mitologia e imaginário como criadoras, progenitoras, destruidoras cósmicas e como um ser sagrado. É um dos arquétipos mais importantes para a alma humana.

Como uma linha, sem começo nem fim. Com alguma energia, pode assumir qualquer tipo de representação. É suscetível a qualquer metamorfose. Mas sabemos que ela continua, para trás e para frente, no infinito invisível ... Mas da linha, não podemos ver nada além do que é deixado ver e está no momento presente.

Aprendemos a temer todas as cobras. Durante a ascendência do Cristianismo e a descida dos rituais pagãos, e o advento do Iluminismo, e o corte / banalização total do mundo interior. É uma questão de saber se somos ensinados a temer as serpentes ou se a aversão é arquetípica. Devemos enfrentar essa aversão para possibilitar o ressurgimento da cobra das profundezas inconscientes.

Cheira com sua vibrante língua dividida. Ouve através de sua pele; a sensibilidade às vibrações sutis e aos terremotos, ligando-se, portanto, aos mistérios da sabedoria, aos segredos, ao submundo e às profecias. Todas as peculiaridades e habilidades do animal, evocam a serpente em sua natureza inexorável e letal e com a psique instintiva, e suas manifestações inesperadas, aquelas intervenções dolorosas e perigosas em nossas vidas e seus efeitos assustadores.

Em nosso tempo psicológico, a Apofis materializa suas espirais como a angústia asfixiante, a indicação da sutil superioridade do Ego. O medo do inconsciente fará com que essas forças instintivas, quando negligenciadas uma e outra vez, cresçam em oposição e se transformem em uma serpente venenosa, e quanto mais nossa atitude para com ela for negativa mais perigoso se tornará o inconsciente.

A serpente também é símbolo da energia fálica, penetrante e ativa, da fecundidade e potência. O reino dos mortos do submundo é onde residem as serpentes e é também o terreno onde pode emergir nova vida, local de cura, iniciação e revelação, o domínio da antiga deusa-mãe.

A serpente sempre comunica seu poder sobre a vida e a morte, o que faz com ela, em todas as formas, como um espírito ancestral, um guia para a terra dos mortos e um mediador dos obscuros processos de transformação e retorno (aqui vemos o associação entre as serpentes e as mulheres).

Já o ouroboros é símbolo da manifestação e da reabsorção cíclica, é a união sexual sobre si mesma, autofecundante permanente, é a transmutação perpétua da morte em vida e da vida em morte. O ouroborus não é apenas promotor da vida, mas também da sua duração: cria o tempo, como a própria vida.

Dos infernos, da terra profunda e das águas profundas dos oceanos, é prima materia ou mundus imaginalis, substância pirmordial, fluindo acima e abaixo permanentemente.

Mais do que uma vontade de hegemonia (símbolo reconciliador) do espírito em detrimento das forças naturais, aqui há uma ânsia de equalizar essas forças fundamentais do ser, não permitindo que uma delas - aquela que está fora de controle - tente se sobrepor. A serpente é cartase, é o ritmo aquoso da dança da harmonia e dos caos; reconciliando alma e espírito, elementos masculinos e femininos, sombra e luz dentro de nós (a cobra como símbolo central do processo de individuação).

Para integrar este réptil imaginal, devemos chegar a um acordo com as energias de nossa própria natureza reptiliana (instintos, intuição, sexualidade ...). Alguns acreditam que a base de nossa vida corporal é reptiliana (kundalini). A coniuntio que o símbolo da cobra implica, é trazer a psique reptiliana para uma conexão viva com a consciência, assim "coroando" ou transformando-a. À medida que as forças instintivas subterrâneas são trazidas à consciência, descobrimos que seus aspectos rejeitados contêm o tesouro escondido referido nos mitos e contos de fadas. Isso inclui conhecimento sensual, conexão com o fluxo da existência, consciência visionária e confiança na morte e regeneração. A aceitação e, mais tarde, a reunião com a serpente estão associadas à fusão e incorporação dessas qualidades.

Quando as imagens das serpentes nos aparecem em sonhos, sincronicidades, imaginações ativas e assim por diante; precisamos, acima de tudo, parar, suspender as interpretações e permitir atentamente à imagem mercurial seu tempo no palco.

A serpente não é o médico, é medicina.


*****************


ES: Las serpientes (Cobra / Naga / Uraeus) entran en nuestra mitología e imaginación como creadoras, progenitoras, destructoras cósmicas y como un ser sagrado. Es uno de los arquetipos más importantes para el alma humana.

Como una línea, sin principio ni fin. Con algo de energía, puedes asumir cualquier tipo de representación. Es susceptible a cualquier metamorfosis. Pero sabemos que continúa, de ida y vuelta, en el infinito invisible ... Pero desde la línea, no podemos ver nada más allá de lo que queda por ver y está en el momento presente.

Aprendemos a temer a todas las serpientes. Durante el ascenso del cristianismo y el descenso de los rituales paganos, y el advenimiento de la Ilustración, y el corte / trivialización total del mundo interior. Es una cuestión de si se nos enseña a temer a las serpientes o si la aversión es arquetípica. Debemos enfrentar esta aversión para permitir que la serpiente resurja de las profundidades inconscientes.

Huele con su vibrante lengua dividida. Escuche a través de su piel; Sensibilidad a vibraciones sutiles y terremotos, conectándose así con los misterios de la sabiduría, los secretos, el inframundo y las profecías. Todas las peculiaridades y habilidades del animal, evocan a la serpiente en su naturaleza inexorable y letal y con su psique instintiva, y sus manifestaciones inesperadas, esas intervenciones dolorosas y peligrosas en nuestras vidas y sus efectos aterradores.

En nuestro tiempo psicológico, Apofis materializa sus espirales como angustia sofocante, indicio de la sutil superioridad del Ego. El miedo al inconsciente hará que estas fuerzas instintivas, cuando se descuidan una y otra vez, crezcan en oposición y se conviertan en una serpiente venenosa, y cuanto más negativa sea nuestra actitud hacia ella, más peligroso se volverá el inconsciente.

La serpiente también es un símbolo de energía fálica, penetrante y activa, fertilidad y potencia. El inframundo de los muertos es donde residen las serpientes y también es el terreno donde puede surgir una nueva vida, un lugar de curación, iniciación y revelación, el dominio de la antigua diosa madre.

La serpiente siempre comunica su poder sobre la vida y la muerte, lo que la convierte, en todas sus formas, como un espíritu ancestral, guía a la tierra de los muertos y mediadora de los oscuros procesos de transformación y retorno (aquí vemos el asociación entre serpientes y mujeres).

Ouroboros, en cambio, es símbolo de manifestación y reabsorción cíclica, es la unión sexual sobre sí misma, la autofertilización permanente, es la transmutación perpetua de la muerte en vida y de la vida en muerte. Ouroborus no solo es un promotor de la vida, sino también de su duración: crea el tiempo, como la vida misma.

Desde los infiernos, la tierra profunda y las aguas profundas de los océanos, es prima materia o mundus imaginalis, una sustancia piramidal que fluye hacia arriba y hacia abajo de forma permanente.

Más que un deseo de hegemonía (un símbolo reconciliador) del espíritu a expensas de las fuerzas naturales, aquí hay un afán por igualar estas fuerzas fundamentales del ser, no permitiendo que una de ellas, la que está fuera de control, intente superponerse. La serpiente es cartase, es el ritmo acuoso de la danza de la armonía y el caos; reconciliando alma y espíritu, elementos masculinos y femeninos, sombra y luz dentro de nosotros (la serpiente como símbolo central del proceso de individuación).

Para integrar este reptil imaginal, debemos aceptar las energías de nuestra propia naturaleza reptil (instintos, intuición, sexualidad ...). Algunos creen que la base de nuestra vida corporal es reptil (kundalini). La coniuntio que implica el símbolo de la serpiente es traer la psique reptiliana a una conexión viva con la conciencia, "coronándola" o transformándola. A medida que las fuerzas instintivas subterráneas toman conciencia, encontramos que sus aspectos rechazados contienen el tesoro escondido al que se refieren los mitos y los cuentos de hadas. Esto incluye conocimiento sensual, conexión con el fluir de la existencia, conciencia visionaria y confianza en la muerte y la regeneración. La aceptación y, posteriormente, el encuentro con la serpiente están asociados con la fusión e incorporación de estas cualidades.

Cuando nos aparecen imágenes de serpientes en sueños, sincronicidades, imaginaciones activas, etc. Sobre todo, hay que detenernos, suspender las interpretaciones y dejar que la imagen voluble pase su tiempo en el escenario.

La serpiente no es el médico, es la medicina.



9 visualizações0 comentário

Comments


Post: Blog2_Post
bottom of page