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Foto do escritorKelly Gouveia

Vasilisa, The Beautiful and Baba Yaga.


ENG: The Vasilisa fairytale talks about an initiation. There are tasks that must be fulfilled in order to survive and become whole.

That's an archetypical story where conciousness is reached through the relationship and guidance of a strong and honest female figure, here represented by the powerful image of the witch Baba Yaga. The one who eats unconcious people (puer/puella) and put their skulls on staks around her hut. Those images of arrogance and uninitiated people on the individuation process are very powerful, desperatly trying to fit in the society norms without questioning it, sounds like real shadowy magic, and to face this fact it's the first step on our journey to authenticity.

Vasilisa must go for FIRE, and she must miss the three knights that she encounters in the forest. Experiencing the fear, and loneliness she is facing those three represent the control, the security and the dependency, she must let them go, and find those tools inside of her, letting the emotional codependecy, and innocence fade away. And resist to the temptation to "go back sleep" again.

She must pass throught some tests, the first one is face that she is alone, and she must let die what it's meant to die, like the inner good-mother archetype in this matter.

And through the experience with her step-mother, step-sister and with Baba Yaga, she must learn that being a good girl in repressive circunstances won't resolve her problems; totally the opposite, she will be even more mistreated. She must be wise. When we wait someones approval this in fact delay even more our individuation process. Trying to fit in it's never a possible task, that's a sure death of the soul. So here we need to make a decision, try to fit in even harder, and deal with it's deadly consequences in the long run. Or look for a better way... And this tension and anxiety produced are very important in the process, because it represses a behaviour, destroy it and push us to transformation. Vasilisa must face her shadow, and brew the tension produce in between who she learnt to be from who she really is. Working in the direction of letting the persona die, and let the intuitive Self be born.

She must learn to dive in the adventure of the deep initiation (go into the forest), and try those numinous and apparently dangerous relationship with the power of intuition, that she must feed and trust (represented by the doll).

Vasilisa learns to get familiar with mistery and weirdness of the wild figure of Baba Yaga. Learning to face this huge power inside others and learn that it is hers too. Like cleaning and preparing food for Baba Yaga, learning to discriminate from what is good and bad (learning about self-limits and values), and to make fine, subtle distinctions of things. To observe the power of the unconscious, and how it works even though when the Ego is not yet familiar with it (but let the doors open), learning more about birth, death and rebirth (those chthonic symbols associated with the wild woman in the Baba Yaga figure).

Baba Yaga attracts Vasilisa to the forest, far away from comfort zone, and princess like life. For her its given the most horrendous trials, which only a wild Self can solve. When Vasilisa get to her trials she is gifted by Baba Yaga with a skull with luminous eyes, to guide her way out of the forest. (The skulls, and bones as symbol of immortality, and the eyes as through we percieve reality, and the forest as the unconcious).

Similar to this Archetypal tale, we can see beautifully portraited in "Maleficient", and in the myth of Aphrodite's trials to Psyche, and at the tale "The Girl who changed her fate".

Those stories makes us an invitation for the following reflection: "DO YOU WANT TO KEEP LIVING UNCONCIOUSLY OR CONCIOUSLY?"


“The doors to the world of the wild are few but precious. If you have a deep scar, that is a door, if you have an old, old story, that is a door. If you love the sky and the water so much you almost cannot bear it, that is a door. If you yearn for a deeper life, a full life, a sane life, that is a door.” (Women Who Run With the Wolves - Clarissa Pinkola Estes)


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PT: O conto de fadas Vasalisa fala sobre uma iniciação. Existem tarefas que devem ser cumpridas para sobreviver e se tornar completo.

É uma história arquetípica em que a consciência é alcançada por meio do relacionamento com/e orientação de uma figura feminina forte e honesta, aqui representada pela poderosa imagem da bruxa Baba Yaga. Aquela que come gente inconsciente (puer / puella) e coloca seus crânios em estacas em volta de sua cabana. Essas imagens de arrogância e pessoas não iniciadas no processo de individuação são muito poderosas, tentando desesperadamente se encaixar nas normas da sociedade sem questionar isso soa como uma verdadeira magia sombria, e enfrentar esse fato é o primeiro passo em nossa jornada para a autenticidade.

Vasalisa deve ir buscar FOGO, e ela deve deixar passar os três cavaleiros que ela encontra na floresta. Experimentar o medo e a solidão que ela está enfrentando eles representam o controle, a segurança e a dependência, que ela deve deixá-los ir e encontrar essas ferramentas dentro de si mesma, deixando a co-dependência emocional e o sentimento de inocência desaparecerem. Resistir à tentação de "voltar a dormir" novamente.

Ela deve passar por alguns testes, o primeiro é encarar que ela está sozinha, e ela deve deixar morrer o que é para morrer, como o arquétipo da boa mãe interior neste assunto.

E através da experiência com sua madrasta, meia-irmãs e com Baba Yaga, ela deve aprender que ser uma boa menina em circunstâncias repressivas não resolverá seus problemas; totalmente ao contrário, ela será ainda mais maltratada. Ela deve ser sábia. Quando esperamos a aprovação de alguém isso na verdade atrasa ainda mais o nosso processo de individuação. Tentar se encaixar nunca é uma tarefa possível, é uma morte certa para a alma. Portanto, aqui precisamos tomar uma decisão, tentar encaixar ainda mais e lidar com suas consequências mortais no longo prazo. Ou procurar um caminho melhor ... E essa tensão e ansiedade produzidas são muito importantes no processo, pois reprime um comportamento, o destrói e nos empurra para a transformação. Vasalisa deve enfrentar sua sombra, viver a tensão produzida, e distinguir sabiamente quem ela aprendeu a ser, e quem ela realmente é. Trabalhar no sentido de deixar a persona morrer e de deixar o Self intuitivo nascer.

Ela deve aprender a mergulhar na aventura da iniciação profunda (entrar na floresta), e experimentar aquelas relações numinosas e aparentemente perigosas com o poder da intuição, que ela deve alimentar e confiar (representada pela boneca).

Vasalisa aprende a se familiarizar com o mistério e a estranheza da figura selvagem de Baba Yaga. Aprender a enfrentar esse enorme poder dentro dos outros e aprender que ele também é seu. Limpando e preparando a comida para Baba Yaga, aprender a discriminar o que é bom e o que é mau (aprender sobre limites e valores próprios) e fazer distinções sutis das coisas. Observar o poder do inconsciente e como ele funciona, mesmo quando o Ego ainda não está familiarizado com ele, aprendendo mais sobre nascimento, morte e renascimento (aqueles símbolos ctônicos associados à mulher selvagem na figura de Baba Yaga).

Baba Yaga atrai Vasilisa para a floresta, longe da zona de conforto e de uma vida de princesa. Para ela, são dadas as provas mais horrendas, que apenas um Self selvagem pode resolver. Quando Vasalisa chega ao final das provações, ela é presenteada por Baba Yaga com uma caveira com olhos luminosos, para guiá-la no caminho para fora da floresta. (Os crânios como símbolo da imortalidade, e os olhos são o nosso instrumento através do qual percebemos a realidade, e a floresta como o inconsciente).

Semelhante a este conto arquetípico, podemos ver lindamente retratado em "Malevóla", e no mito das provações de Afrodite a Psiquê, e no conto "A garota que mudou seu destino".

Essas histórias nos fazem um convite à seguinte reflexão: "VOCÊ QUER CONTINUAR VIVENDO INCONSCIENTE OU CONSCIENTEMENTE?"


“As portas para o mundo selvagem são poucas, mas preciosas. Se você tem uma cicatriz profunda, isso é uma porta; se você tem uma história muito, muito antiga, isso é uma porta. Se você ama o céu e a água tanto que quase não consegue suportar, isso é uma porta. Se você anseia por uma vida mais profunda, uma vida plena, uma vida sã, essa é uma porta. ” (Mulheres que correm com os lobos - Clarissa Pinkola Estes)


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ES: El cuento de hadas Vasalisa habla de una iniciación. Hay tareas que deben realizarse para sobrevivir y completarse.

Es una historia arquetípica en la que la conciencia se logra a través de la relación con / y la guía de una figura femenina fuerte y honesta, aquí representada por la poderosa imagen de la bruja Baba Yaga. El que se come a los inconscientes (puer / puella) y coloca sus cráneos en estacas alrededor de su choza. Estas imágenes de arrogancia y de personas no iniciadas en el proceso de individualización son muy poderosas, tratando desesperadamente de encajar en las normas de la sociedad sin cuestionar eso suena a verdadera magia oscura, y enfrentar ese hecho es el primer paso en nuestro viaje hacia la autenticidad.

Vasalisa debe buscar FUEGO, y debe dejar pasar a los tres jinetes que encuentra en el bosque. Experimentar el miedo y la soledad que está experimentando representan control, seguridad y dependencia, que debe dejarlos ir y encontrar estas herramientas dentro de sí misma, dejando que la codependencia emocional y el sentimiento de inocencia desaparezcan. Resista la tentación de "volverse a dormir" de nuevo.

Debe pasar unas pruebas, la primera es afrontar que está sola, y debe dejar morir lo que va a morir, como arquetipo de la buena madre interior en este asunto.

Y a través de la experiencia con su madrastra, hermanastras y Baba Yaga, debe aprender que ser una buena niña en circunstancias represivas no resolverá sus problemas; muy por el contrario, será abusada aún más. Ella debe ser sabia. Cuando esperamos la aprobación de alguien, en realidad ralentiza aún más nuestro proceso de individualización. Tratar de encajar nunca es una tarea posible, es una muerte segura para el alma. Así que aquí tenemos que tomar una decisión, tratar de encajar aún más y lidiar con sus consecuencias mortales a largo plazo. O buscar un camino mejor ... Y esta tensión y ansiedad que se produce son muy importantes en el proceso, porque reprime el comportamiento, lo destruye y nos empuja hacia la transformación. Vasalisa debe enfrentarse a su sombra, vivir la tensión que se produce y distinguir sabiamente quién aprendió a ser y quién es realmente. Trabaja para dejar morir a la persona y dejar que nazca el Yo intuitivo.

Debe aprender a sumergirse en la aventura de la iniciación profunda (entrar en el bosque) y experimentar esas relaciones entumecidas y aparentemente peligrosas con el poder de la intuición, que debe alimentar y confiar (representada por la muñeca).

Vasalisa aprende a familiarizarse con el misterio y la extrañeza de la figura salvaje de Baba Yaga. Aprenda a enfrentar este enorme poder dentro de los demás y aprenda que también es suyo. Limpiar y preparar comida para Baba Yaga, aprender a discriminar entre lo bueno y lo malo (aprender sobre los límites y los valores propios) y hacer sutiles distinciones entre las cosas. Observa el poder del inconsciente y cómo funciona, incluso cuando el Ego aún no está familiarizado con él, aprendiendo más sobre el nacimiento, la muerte y el renacimiento (esos símbolos ctónicos asociados con la mujer salvaje en la figura de Baba Yaga).

Baba Yaga atrae a Vasilisa al bosque, lejos de la zona de confort y una vida de princesa. Para ella, se da la evidencia más horrenda, que solo un Yo salvaje puede resolver. Cuando Vasalisa llega al final de sus pruebas, Baba Yaga le presenta una calavera con ojos luminosos, para guiarla en el camino de salida del bosque. (Las calaveras como símbolo de la inmortalidad, y los ojos son nuestro instrumento a través del cual percibimos la realidad, y el bosque como inconsciente).

Similar a este cuento arquetípico, podemos verlo bellamente representado en "Malevola", y en el mito de los juicios de Afrodita a Psique, y en el cuento "La niña que cambió su destino".

Estas historias nos invitan a la siguiente reflexión: "¿QUIERES SEGUIR VIVIENDO INCONSCIENTE O CONSCIENTE?"


“Las puertas a la naturaleza son pocas, pero preciosas. Si tiene una cicatriz profunda, esta es una puerta; si tienes una historia muy, muy antigua, esta es una puerta. Si amas tanto el cielo y el agua que apenas puedes soportarlo, esta es una puerta. Si anhelas una vida más profunda, una vida plena, una vida sana, esta es una puerta. ”(Mujeres que corren con lobos - Clarissa Pinkola Estes)



Painting: "The Black Horseman Galloped past Her". By Ivan Bilibin.

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